otettn de la'`1eal $lcademia 6all?g? 3t
en el marco az?l del cielo de su patria, podr?a pensar: He consagrado mi vida
entera ? Galicia, pero no debe pesarme, porque Galicia ha llevado la paz ? mi
esp?ritu y esta paz en los ?ltimos instantes, es l? paz difinitiva, es la paz eterna.
Vigo 16 Mayo 1913.
TOMAs MIRAMBELL.?
?Adhesiones
?Senhores:
Corn o major enthusiasmo, a homenagem prestada n'este d?a ao glorioso pa
triarcha das Letras gallegas, D. Manuel Murgu?a, venho como portuguez appre
sentarlhe a expres?o mais significativa e fundamentada da admira??o que bem
merecem os seus trabalhos. Nos nossos Cancioneiros trovadorescos dos seculos
xiv, o fil?o do lyrismo gallecioportuguez vein revelar a primitiva unidade da
Lusitania, representada pelas duas Patrias?Portugal e Galliza,desmembradas
por accidentes da reconquista neog?tica e desconhec?ndose pela oblitera??o do
passado social. 0 desenvolvimento dos estudos hist?ricos em Portugal e na Ga
;' lliza devia conduzir do resurgimento moral d'estas dois fragmentos lusos. Don
Manuel Murgu?a ergueu na sua Historia da Galliza, o monumento imperecivel,
em que pelo criterio scientifico reconstitue esse estado iniciador da civiliza
?ao peninsular, t?? cedo abafado pela inc?rpora??o castefana. Em Portugal
a obra de Murgufa correspond?a a obra, de Alexandre Herculano na forma,
mas n?o no esp?ritu; na sua Historia de Portugal considera a nacionalidade for
mada pela implanta??o de colonias de asturoleonezas, desprezando os elementos
anthropol?gicos e ethnicos do territorio luso.
Todos os continuados estudos de D. Manuel Murguia, qua se concentraran
na realiza??o da'Historia da Galliza, d?ranihe un mais largo e seguro criterio,
de que n?o disp?e o simple cronista regional. ? por isso que esta obra importante
fortifica a consciencia da autonom?a , portugueza tantas vezes amesquinhada
pelos delirios megalom?nicos do imperialismo ib?rico.
? E por tanto, un dever moral para n?s, os portuguezes, cooperar sympathi
camente a esta homenagem hoje prestada ? D. Manuel Murgu?a, ao attingir esse
pincaro da vida, completando os seas born preenchidos oitenta anos.
Gloria ao sabio historiador, quo cimentou na sua obra o titulo da vida eth
nica da sua patria, quo ainda mant?m a caracter?stica d'aquela ra?a ? qual per
tencemos, e quo tira as suas energias da eterna esperan?a.
Lisboa, 17 de Maio de 1913.
TuEOP$ILO BRAGA.?
? ?Porto, 11 de Maio de 1913.?
?Excmos. Sres.
Receb? a comunica??o de VV. EE. de 7 do corrente, corn o honroso convito
para tomar parte nas festas do 80m0 aniversario do ilustre patriarca da Litera
tura Galega: o Excmo. Sr. D. Manuel Murguia.