28o Bolet?n de; la Real yltademia Gallega
heeito, etc., : revel?onos que ainda n?o eracompleta a fus?o das vogaes
ao menos na. escrita,, embora a preposi??o a e. o artigo a estej?o por ve:
zes contra?dos. .Ao lado de maestre ou mestre, comum ao gallego e por
tugu?s, e que pelo seu e final revela proveniencia estrangeira, de certo
francesa ou proven?al, possue aquella lingua a f?rcna mestro e rnayestro, ?
que correspondem perfeitamente ? latina magistru. O a prot?sico, tanto
d? predilec??o do poyo, notase j? em achegados. A queda do l inter
vocalico observase ainda no substantivoplural maes, que na nossa lingua
assim era ta?nbem, sendo depois refeito sobre o latim., A resonancia
nasal manternse como em portugu?s; termos se encontrarlo, p?rem, em
que evidentemente se omittiu o sinal indicador della, isto ?, um tra?o
horizontal, equivalente ao actual til, ou o n, como se nota tambera em
*
tambem aparecem escritos beis e ordis, mas, como o gallego:levou mais
longe a supress?o da resonancia, por vezes ficase em duvida se ella j?
tinha desaparecido realmente; est?o neste caso o substantivo pedenca (no
texto p??denza) e o verbo perteescer que no portugu?s de ent?o soav?o
pendenca e perteecer; ao contrario esse signal achase em despensas onde
de certo a resonancia j? se n?o fazia ouvir, tendo sido alli posta sent du
vida como reminiscencia literaria, e persiste ainda em pess?as pess?al;
tambem o adverbio corno aparece escrito sempre c?mo; effectivamente na
linguagem popular portuguesa de hoje assim se ouve em geral esta par
ticula. Formas estranhas sao escornayo e empeyrador; na primeira, a que ?
talvez falte o sinal da resonancia nasal, o a, se n?o est? em vez de o, por
descuido de quem escreveu, poder? explicarse por dissimila??o (cf. o
pop. escarnongado); na segunda ? provavel que o escrevente pensasse
em rei, ao lan?ala no pergaminho; a n?o ser assim ou descuido, n?o en
contro explica??o para aquelle i.
Na morfologia notase que ainda, como em portugu?s, o substantivo
linhagern tinha o genero masculino; que o artigo ou pronorne o tomatn
as formas lo ou no, guando precedidos de r, s ou n, letras que, depois de
assimiladas, caem: assim todolos, ennas ou enas, ena, e por analogia
eneste; apenas a preposi??o con conserva a forma los por excep??o. Entre
os pronomes demonstrativos, do mesmo modo que em portugu?s, figuram
ele (mas elles), aquel e aquello; nos indefinidos todo, no sentido de tudo,
que s? depois surgiu na nossa lingua; o dativo do pronome pessoal da
terceira pessoa do singular s? urna vez apenas tem a forma les, mas ? de
. presumir que tal forma seja castelhana ou que nella se omittiu o 1. 0
pronome possessivo da terceira pessoa, alem da forma seu, feita por ana
logia com meu, tem taniben a regular sou, que vive ainda no mirand?s e