BOLET?N DE LA REAL ACADEMIA GALLEGA ' 447,
ceito :?o ::seguintc rifan : galego dado ; por . B,?uzaBney :;?Pra o la
dron ??: de , casa non hai pechadi.ira? . , ,
A, mesma coisa com. o n.? 7 inteiramentc an?logo ' a ?Con
preitos. perdido ou ganado ten ' o'iescrib?n' do teu lado?.
A 'misma coisa com o n.o 9 id?ntico a ?De ferreiro a ferreiro
non corre diiieiro? . Etc., etc.
N?o vale a:,pena alongar .a compara??o das semelhan?as. Etas
sao t?o flagrantes que a grande maioria dos r.if?es que recolhi
t?m o seu similar galego.
Nilo admira nada que assim seja.
O Norte de Portugal e" a Galiz,a sao bem terras irm?s. Portu
gueses e Gallegos somos poYos irm?os. E a voz sagrada das ori
gens aatestaIo pela vasta , e importante cultura castreja? lusita
no galaica, para nao fal,ar de civilis:a??es comuns `multo'' mais re
motas.
E ainda, : e ;nesbe aspecto ,o facto ? importante, ,a similitude da
l?ngua, bem cYterioris;ada.na consonancia da rima; patente na malo
ria dos rif?es: As . mesmas necessidades, ; as mesmas : condi??;es de vida, . os ?
mesmos problemas e dificuldades a resolver, .a mesma organisa??o
social, sao factores* condicionantes das atitudes e eYpress?es assu
midas pelos homens.
Ha no fundo de multas manifesta??es folcl?ricas observadas
nos poyos mais diversos, dos mais variados 'graus de civilisa??o
e de cultura, o mesmo substrato comum. E, digamos, o mesmo
fundo de liumanidade. ~ ~
Mas entre o norte de Portugal 'e a Galiza nao ha s? 'substrato
comuii de h?manidade, nao ha s? as semclhan?as que seriam na
turais cm poyos yis~inhos, nao ha s? as afinidades inerentes ao pa
trim?nio comun, ha mais do que esso, ha identidades manifiestas e
em alta pereentagem, o que ? tanto mais para .acentuar quanlo ?
certo que entre o norte de Portugal e a Galiza corre urna fronteira
pol?tica.
Portugueses e Galegos somos be,m poyos irm?os., As t,end?n
cias comuns, o mesmo modo de cantar e de sentir, ligamnos mais
poderosamente ' do que nos separam as condi??es sociais e pol?
ticas erguidas pelos homens, condi??es que, ciertamente, ninguem
bem o delirio do tentar destruir.
J? o escrevi algures e repitoo agora.