348 BOLET?N DE LA REAL ' ACADEMIA GALLEGA
de muitos dos mais ilustres escritores, jornalistas, professores,
pintores, cielitistas etc., da doce e querida terra irm?.
Gra?as as cordiais rela??es existentes entre os dois orga
nismos, foi possivel um persistente conv?via cultural galaico
minhoto, permutando livros, revistas e jornais, ass?dua co
rrespond?ncia, fotografias, servi?os, informa??es e ensina
mentos, concedendo diplomas acad?micos, publicando artigos
de propaganda e estudos eruditos, prom?vendo o intercambio
tur?stico, estimulando enfim a mais sincera fraternidade en
tre os poyos de ?quem e de al?m Minho.
Entre as varias e expressivas demonstra??es do culto dos
Minhotos pelas maiores gl?rias da Galiza mental, ? de jus
ti?a apontar as celebra??es do I. H. M. em honra de Mur
gu?a e de Rosal?a Castro, as quais ficaram memor?veis nos
fastos desta cidade, n?o s? pelo excepcional luzimento que
revestiram, sen?o tamb?n pelo concurso que lhes depara in
signes representantes do pensamento peninsular. Recordo
neste minuto, com viva sa?dade, o penhorante auxilio que
ent?o nos dispensou o meu grande e hondos() amigo D. C?sar
Vaamonde Lores, o sapiente historiador, tam devotado ? Aca
demia Minhota que em Ag?sto de 1924 lhe ofereceu copioso
n?mero de obras escolhidas da sua livraria particular e ?fue
hoje opulentam a Biblioteca Municipal de VianadoCastelo.
Orgulliamonos da amizade fraterna que a Galiza nos con
sagra e de todo o meu cora??o desejo que ?ste sentimento se
intensifique e aprofunde tanto quanto possivel, de guisa a
confirmar ?mais e mais o dito do ?rguto CorreaCalder?n:
?N?o se sabe onde termina a Galiza e come?a Portugal?.
J?LIO DE LEMOS.
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