$olet(n de la Academia Callega
S. Jeronimo, S. Martinho ?Dumiense, ' as ?ctas de v?rios consilios,
etc?tera e quasi em nossos dias, o P. Sarmiento.
De seu natural amoroso e terno, mais que o da restante Es
? panha, o povo que estacionava em toda a Galiza, isto ?, o que ficava
alem e aquem Minho, coma ainda hoje o faz, exteriorizava essa
qualidade em cantos que tinham o amor por objectivo principal.
Vieram depois homens dotados de aptid?es po?ticas ?os trovado
res que nada mais fizeram do que seguir na mesma esteira, aper
fei?oando o que j? existia no .povo e tomavam por modelo a tal
panto que n?o desdenhavam por vezes imitalo na simplicidade dos
seus cantos ;e estrutttra dos ?respectivos versos. Impulsionavaos
n?o s? o natural pendor, mas ainda o desejo de exhibirem em
p?blico as suas aptidt?es, alcan?ando assim as boas gra?as dos po
cujas casas frequentavam; e tambem em grande parte a
moda, elt? predominante, oriunda da Pr?ven?a.
Urn dos locos principais da poesia do tempo foi a Galiza e so
bretudo Compostela, pelo seu caracter de cidade que poderemos
chamar cosmopolita pelo grande flamer() de estrangeiros que a ela
concorriam de v?rias e longinquas terras, em venera??o ao , t?mulo ?
do Ap?stolo: Assim como a lingua era falacta sem altera??o sensi
vel em Galiza e Portugal, tambem cultiv?vam a poesia amorosa
galegos e portugueses, cualquer d'eles procurando sobresair no
scu culto pela melhor maneira por que o sabia fazer, mostrando
assim que o mesmo pensamento os unia, ! coma igualmente se:
n?o diferen?avam nas suas qu?lidades amorosas e art?sticas: Essa
uni?o era t?o intima que portugueses e galegos formavam como
que urn povo ?nico, apesar do rio que .entre` ?les se interpunha
e do respectivo territorio pertencer a soberanos diferentes (1);
como a paisagem ? id?ntica aquem e alem Minho, id?nticos cram
tambem os sentimentos dos homens que povoavam as suas mar
gens (2) e ainda hoje, tantos s?culos andados, dentre as povos
(1) Embora distintos muito antes nns e outr6s" contavam por urn
povo s?; assim ? que no Cantar de mio Cia (v. 2.978), se diz ter Alfon
so VI de Castela convocado a Cortes aa los portogaleses e a gallizianos??.
(2) ?A semelhan?a existente entre galegos e portugueses nos mo
dos de viver, sentir, pensar e poetar, junta ? uniformidade da lingua desde
o extremo da Galiza at? ao extremo do ' Algarve, apenas corn algumas
variantes provinciais, den.tro de um tipo comum diz D.a Carolina Mi
chaelis de V??sconcellos, a pag. 781 do 2.Q vol. do Cancioneiro da Aj?da