B O Lr' E T I` N
TJF
REAL ACADEMIA ACADEMIA.GALLEGA
A?o XVI Coru?a 1.?de Noviembre de 1921 N?m. 141
COR UN h A'`
SUA PROVENIENCIA E ETIMOLOGIA
No meio da continua transforma??o por que a Natureza faz passar
as suas obras, imprimindolhes a cada instante nova forma e aspecto
diferente, seres ha que, como se foran dotados de for?a excepcional,
resistero aos maiores,abalos e triunfara n?o raro dos ataques do tempo
e dos homens, por maiores que eles sejam.
Entre os que gozara do privil?gio de ficarem quasi sempre vence
dores nessa verdadeira luta constante pela exist?ncia, sobresaem os
nomes que caracterizara terras, r?os, mares, montes, etc., etc. Embora
criados pelo homem, na maioria dos casos couseguem subtrairse ? lei
que domina todos os seus produtos.
Gera??es sobre gera??es passam ap?s aquela que os viu nascer, os
pr?prios lugares que denominara se transformam, mudara de lin
guagem os seus moradores, e eles l? continuam a subsistir, como que
desafiando todas as for?as destruidoras da Natureza. Pode o seu ves`
tu?rio rasgarse sob as lufadas enormes do tempo, mas esses memos
rasg?es molo invisivel torna a cozelos por forma tal que o traje primi
tivo persiste sempre, embora por vetes alterado e perdida parte da
sua antiga riqueza e esplendor. ?Quem n?o reconhece, por exemplo,
para s? mencionar alguns topon?micos da velha Hispania, em Ante
quera, Astorga, Badalona, Barcelona, Braga, Calahorra, Cartagena,
Chaves, Coimbra, Evora, Gerona, Huesca, Lebrija, Liao, Lisboa,
Lugo, M?laga, M?rida, Osma, Osuna, Pal?ncia, Pamplona, Salamanca,
Segovia, Serpa, Tarragona, Toledo, etc., os actuais representantes, mais
ou menos modificados dos antigos Anticaria, Asturica, Bactulo, Barcino,
?