202 polettn de la Real )1cademia Gallega
pondo que o seu t inicial est aria por um c, como alvitra o senhor
M. Pidal (1), ? que tem aspecto estranho demais. para o que cha
mamos de baptismo, n?o obstante a quasi infinita variedade d'estes
e a forma, que por vezes se nos ?figura disparatada, de ?lguns. Por
mais que o procurase na antropon?mia antiga e moderna, nenhum
encontrava que corn ?le se parecese; no hagiologio de nenhum
sabia igual e contudo a maneira id?ntica por que se acha escrito
nos ap?grafos italianos haviame convencido de sua exist?ncia real,
em tempos passados, ou em Portugal ou na Galiza.
Falhandome as pesquisas em Portugal, consultei o erudito an
tiquario de Pontevedra, o senhor D. Casto Sampedro, de quem lo.
grei, numa curta entrevista, saber apenas que se tratava de um
santo, venerado outrora em Tuy e conhecido tambem pelos nomes
de Terson, Trason e Tarason. Embora deficiente, por n?o se me
indicar fonte alguma onde eu a pudesse completar e visse confir
madas essas tres formas do mesmo nome, a informa??o indicava
me o caminho a seguir: pesquisar a historia da velha cidade. Por
felicidade o distinto advogado pontevedrense, o Sr. D. Luis Goros
tola Prado, que se dignara apresentarme a D. Cast?, possuia um
livrinho, publicado em 1908 sob o titulo Antig?edades de Tug y su
obispado, que logo p?s ? minha disposi??o. Tratei imediatamente
de percorrelo a ver se l? encontraria o que desejava, e as minhas
pesquisas foram coroadas de ?xito, pois a p?gina 41, ao tratar do
Convento de Religiosos Dominicos d'essa cidade, diz o seu autor
an?nimo o seguinte : ?En la capilla de S. Juan do Porto que se le
don? a los religiososy en la pared del crucero, hacia la derecha.,
hab?a un sepulcro de piedra elevado, en el que estaba el cuerpo
del venerable siervo de Dios S. Juan, Terson, en donde hab?a tam
bi?n un altar particular en que se le dec?a misa de confesor non
Pontifice y se celebraba su fiesta con gran concurso tanto de na
turales y comarcanos como de los portugueses, los que en la ma~
liana de 24 de junio ven?an a venerar s? sepulcro y festejar al
santo con romer?as y disfraces, haciendo cel?brar misas y ofre
ci?ndole otras limosnas en reconocimiento de los milagros . y prodi
gios que, obraba Di?s por su intercesi?n, librando a sus devotos
y san?ndolos de calenturas y otras enfermedades.
?En el pontificado de D. Pedro de Herrera (2) se origin? una
(1) Cf. Poesia Juglaresca, p?gina 468.
(2) Governou `este prelado a diocese desde 1622 ate. 1630, em quo
foi prom?vido ? de Tara?ona.
?