DblQt?ri d? l? ke?l. 5ktademia allega Ig'
C?mo se chamava; 1 e ella 'he respondeui
?Era casa de mera pae 4 Iria fidalga;
Por estas montanhas 1 triste desgra?ada!
Por aquellas palavras 1 all? matou,
Alli a degollou; 1 coberta de tojos
All? a deixou. 1 D' ah? por septe annos
Por all? passou: 1 preguntaron aospastorinhos
Que ermida era aquella: j"elles 'he disseram: '
. E' de Santa Iria, j que um traidor matou; ,
Coberta de rosas 1 all? a deixou.
O' Santa Ir?a, 1 meta amor primeiro,
Perd8ame tu: serei teu romeir?.
?C?mo te heide perdoar, 1 algoz carniceiro,
Se me degollaste 1 como a um cordeiro?!
?O' Santa Iria, 1 meu amor pr?meiro,
D?me tu alarde 1 ao mea bra?o direito.
?C?mo t'a heide dar, 1 algez carniceiro,
Se me tu mataste 1 como a un carneiro?!
?Q'Santa Ir?a, 1 nieu amor primeiro,
Perd?ame tu: 1 serei ten romeiro.
?Vestete de azul, 1 que e c"or do c?u:
Se Deus te perdoar, perdoarte quero.
N. B. Para intelligencia da lenda, o poyo accrescenta que o cavalheiro fi
cara tolhido do bra?o direito guando matou a santa, e quo os tojos com que
elle a cobriu se transformaram em rosas.
DE DO?A CAROLINA MICHAELIS
Estando en ? janella, co'a miha almofada,
Minha agulha de ouro, meu dedal de prata
Passa um cavalleiro, pedia pousada:
Meu pae lh'a negou. Qu?nto me custava!
?.J? vem viudo a noite, ? tam s? a estrada:..
Senhor pae, n?o digam tal da nossa casa,
Que a.'um cavalleiro, que pede ponsada
Se fecha esta porta, ? noitecerrada.,
Roguei e ped?, malito Ihe pesava;
Mais eu tanto fiz, que por fimdeixaba.
I'ui]he abrir a porta, mui contente entrava;
Ao lar o levei, logo se assentava.
As m?os lhe dei agua, elle se lavava;
Puslhe urna toalha, n'ella se limpava:
Poucas as palavras, que mal me fallava;
Mais eu bem sentia que elle me mirara.