380 BOLET?N DE LA REAL ACADEMIA GALLEGA
e :
um pagem montasse e fosse a galope, a bradar pelas ruas
de Lisboa:
?? Acorrede aos Pacos da Ra?nha, que matam o Mestre !
Da? a pouco .toda a cidade de Lisboa, alvorotada, corr?a
para. os Pacos de Apar S?o Martinho, supondo que D. Jo?o
fora morto pelo Andeiro. Os sinos tacavam a rebate. A grita
enchia ruas e terreiros. J? a multid?o ia invadir os Pacos, in
cendi?los, guando o Mestr'e apareceu a urna janela e disse
serenamente ?s gentes:? ? Sou vivo, amigos! ?
?
En la trilog?a que, como una peque?a muestra, ofrecemos
en este trabajo, no pod?a faltar una mujer; porque l? mujer
gallega tiene tambi?n sus resplandores y su martirologio. Es
una mujer que parece de leyenda, y que ?fu? hero?na de tra
gedia: do?a In?s de Castro, la que un rey enamorado hizo
coronar despu?s de muerta.
Tambi?n Antero de Figueiredo dedic? bellas p?ginas a
aquella infortunada; pero, para dar m?s .variedad a estas
notas, y porque es muy hermosa, igualmente, la obra A Cas
tro, del ilustre dramaturgo Julio Dantas, de ?sta copiamos
el final.
MENSAGEIRb. Senhor Infante,
, ? morta Dona In?s, que tanto amavas.
INFANTE. (Ergu?ndose, de repel?o, como urna fera, sacudindo
o mensageiro, .crispondolhe as maos nas roupas,
arrepelandoo, encarandoo, fixandoo.)
Deus ! Inferno ! Ah, In?s! In?s! In?s!
Olha bem para mim: In?s ? mort??
MENSAGEIRO. (Sucumbido.)
De morte t?o cruel, que ? nova m?gua
Contarta. N"ao me atrevo.
INFANTE. (Sacundindoo.)
? morta?
MENSAGEIRO. Slm.
INFANTE. Quem ma matou?
MENSAGEIRO. Teu pai, com gente armada,