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BOLET?N DE LA ?.EAL ACADEMIA GALLEGA ?r . r ~~++,,. . ? 379
morizado, foi saindo. Da c?rte, poneos estavam na. c?mara.
0'Andeiro, eni brasas, ? viase s?! ?Se pudesse fugir ? ?Como?
Imaginou, ent?o, esta manha: aprosimouse de D. Jo?o e
disselhe insistentemente:
? Comereis comigo. Est? decidido. Vou mandar fazor
prestes.
E, sem mais, dirigiese para a porta. Mas o Mestre, que lhe
espiaba os pensamentos e lhe s?guia os movimentos (como
Rui Pereira seguia os de D. Jo?o) posse diante d?le, embar
gand'olhe os passos: ?Nao vades. Preciso de falarvos uma cousa antes de ,
sai.r.'
O Andeiro empalidecen.
O Mestre fez urna rever?ncia ? Ra?nha, e, tomando a ni?o
do Andeiro, levouo para o sal?o contiguo, seguindo atr?s
d?les, a pequena distancia, os companheiros de D. Jo?o, na
frente dos quais ia Rui Pereira, com a m?o resoluta no punho
da espada e os olhos agudos fitos no grupo do Mestre e do
Andeiro, que diante, de costas para ?les, conversavam. Junto
de urna janela, pararam o Mestre e o Andeiro. Os mais es
tacaram tambem. Ouv?use mal D. 'Jo?o dizer ao Andeiro:
?Conde, muito me admira que hajais trabalhado para
a minha deshonra e morte.
? Eu ? E mentira =disse vivamente o Andeiro, voltando
se de frente para D. Jo?o.
S?bito, o Mestre tirpu do bulh?o e vibroulho ? cabe?a.
O Andeiro, atordoado, com a testa ?lanhada, corria para a'
c?mara da Ra?nha, guando Rui Pereira, saindolhe ao encon
tro, lhe jogou urna certeira estocada ao cora??o, varandoo'
de lado a lado. O Andeiro dobrou o joelho e ca?n a golfar
sangue pela boca. Os companheiros de D. Jo?o desembainha
ram as espadas e iam cravalas no Andeiro, guando o Mestre,
meteridose entre eles, e levantando o bra?o, bradou :
de sangue. No ch?o, o Andeiro, sempre a bolsar, morria numa posa ? Estejam quedos!
? donzelas, fidalgos e criados a: gritar, fugiam, espavoridos, pe Os pa?os encheramse de alvoro?o e de arru?do. Donas e
las janelas e pelos telhados.
D. Joto ma?dou fechar todas as portas, ordenando que
??.