344 BOT.ETIN DE LA REAL ACADEMIA GALLEGA
dado ? Teologia e a todas as ci?ncias do ,esp?rito, demostram
a perfeita complei??o intelectual de quem o'?deou e gararitem
(as suas m?ltiplas publica??es o comprovam j?) a certeza
dum inexgot?vel e fecundo progresso em todos os ramos do
pensamento hisp?nico.
E. f?cil compreender porqu?.
E, que, na'realidade, a Espanha de hoje (palavras lumi
nescentes do vosso ilustre Ministro de Educa??o Nacional,
Ib?liez Martin) ?s? concebe a ci?nciacomo um esf6r?o' de
intelig?ncia para a posse da verdade, como urna aspira??o
para Deus; como unidade filos?fica, como realiza??o do pro
.
??o tomista, isto ?, orientada para a verdade e para a bem?.
A cultura espanhola vai portanto marchar sob o signo
' dessa inclita figura que foi D. Marcelino Men?ndez y Pelayo,
cuja obra cicl?pica na reconstitui??o da grande, da verdadei
ra, da eterna e inconfund?vel Espanha foi a mais vigorosa,
patri?tica e vasta de todos os tempos.
Iremos pois assistir a um monumental trabalho de investi
ga??o, n?o s? no dominio do intelecto puro, das ess?nc?as
mais transcendentes do .esp?rito, mas ainda no de t?das as
fontes criadoras da ci?ncia e suas aplica??es t?cnicas. Na en"
tusiastica simpatia que lhe dedica o General?ssimo Franco, o
qual lhe consagrou verbas adequadas e esplendidos pr?mios
estimulantes, demonstra o chefe do Estado Espanhol o est?fo
intelectual da sua mente esclarecida e a sua superior enverga '
dura de Estadista:
Em 1941, eis outra grande, magnificente cria??o, de largas
remiges, do Gov?rno Espanhol: o Consejo de la Hispanidad,
inaugurado tamb?n com t6da a solenidade pelo General?ssi
mo, e tendo, no seu pr?prio dizer, por fim ?restaurar o sen
tido unit?rio do Mundo Hisp?nico?.
Se f?sse necess?rio (que o n?o ?) bastaria lembrar aqui
o discurso pronunciado ent?o pelo Chanceler do Conselho,
Sr. Halc?n, para visionar, nos seus objectivos grandiosos,
bem vincada, a garra que os tra?ou, condigna dos horizontes
oce?nicos sem f?n da ?poca aurea isabelina.
A ac??o do Conselho Superior de investiga??es cient?ficas
e do Conselho da Hispanidade, pelas? suas possantes sonda
gens abissaes ?s raizes profundas e ao seio da alma peninsu
. . ?